A biologia é um ciência básica e essencial. Ela é básica porque através dela estudamos a nós mesmos e não existe nada mais simples e natural do que a curiosidade de saber como funcionamos. È essencial porque ao estudar a vida, contribue para a manutenção da mesma.
Quando passamos a conhecer a nós mesmos surge o interesse pelo exterior. Após se saber como o corpo funciona e como devemos agir para a sua manutenção de uma maneira saudável, o ser humano busca conhecer a relação entre os fatores bióticos e abióticos do planeta em que vive, para que assim, essa relação homem/Terra possa ser livre de danos ocorridos pela falta de conheciemento e estudo.
Acabo de citar duas partes da biologia que talvez tenham passado despercebidas pelos olhos do leitor, elas são a zoologia e a ecologia. Segundo as novas teses sobre o que é o conhecimento, as disciplinas não andam separadas, assim, com as divisões da biologia não poderia ser diferente. No momento em que estudamos a zoologia estudamos o bicho homem, como também os outros animais. No momento em que sabemos as características fisiológicas e morfológicas de cada espécie passamos a saber a maneira como essas se comportam em relação ao meio, ou seja, aprendemos ecologia. O processo inverso também é possível, porque ao estudarmos o comportamento que os seres desenvolvem com o meio iremos aprender as suas características estruturais da zoologia mesmo estando estudando ecologia.
As disciplinas são conjuntas porque não exsite vida distante de outras vidas, e se tudo está ligado a todos como em uma grande teia não podemos então deixar de mencionar as cadeias alimentares, que são nada mais nada menos que a parte da ecologia que estuda o sistema de predativismo entre os animais da zoologia macroscópica e macroscópica e botânica. Eis aí, a palavra que abre caminho para uma terceira parte da biologia das cinco que devo citar neste trabalho: botânica. Toda teia e cadeia alimentar tem início nos produtores que geralmente são algas e outros seres autótrofos mais simples, os então chamados vegetais. Esse seres que passam despercebidos por nós, no nosso dia-a-dia, nos mantém vivos por mais que a geração atual, que se considera carnívora pela seu consumo de hamburguers, despreze-os tanto na alimentção quanto no desrespeito a essas vidas mai sutis. A botânica é portanto a ciência que estuda os vegetais preenchendo então mas uma lacuna nas dúvidas naturais que criamos com o mundo a nossa volta.
Vivemos hoje em uma época em que nos degradamos a cada momento através de atitudes nem um pouco benéficas para o nosso organismo. Essas más posturas geram consequências, as doenças estão tomando o seu lugar na humanidade de maneira avassaladora sem que nossos olhos possam perceber o seu estabelecimento, já que, geralmente os grandes problemas partem de alterações microscópicas nas menores estruturas de vida. A medicina avança e se torna cada dia mais eficaz, mas isso não seria possível sem a genética que estuda modificações, como as dos vírus, como se fossem parte daquilo que vemos a olho nu ,assim, resolvendo com mais facilidade doenças como no caso atual da gripe A. Sem esses avanços da biologia não poderíamos ter vacinas e talvez acontecece uma Peste Negra a cada vírus que se adaptasse ao meio. A medicina é na verdade um parte da biologia que estuda como estes conhecimentos sobre a ciência que estuda a vida podem nos ajudar para a cura. Hoje em dia quando tocamos nessa área não podemos deixar de citar o que talvez seja o caminho para a maior descoberta da biologia: o estudo com células tronco que nos proporcionará a realização de muitos atos que um dia pareciam impossíveis, como a regenerção de certos tecidos do corpo.
Por mais que o ser humano se especialize nessas ciências micro, nada disso seria possível sem um astro macro que a todo instante nos fornece energia: o Sol. Se ele gerou vida nesse planeta e continua a alimentá-la, desde o fornecimento de energia aos produtores até a manutençao de uma temperatura adequada, porque tal fato não pode estar ocorrendo em outros lugares do universo? Este é o pilar do que chamamos de xenobiologia, a responsável pela disseminação do homem pelo espaço chegando a mandar para outros lugares, como em Marte, equipamentos que auxiliariam na resposta da comum pergunta antes citada. Esta parte da biologia seria o último nível de conhecimento, antes de passarmos na busca de universos paralelos, caso fosse possível por a ciência em uma linha evolutiva.
Quando buscamos a vida externa significa que já sabemos muito da vida interna do nosso planeta e o conhecimento não se satisfaz mais com o comum. Mas não acredito que já temos tamanho conhecimento. Então lanço a pergunta: é melhor investirmos em uma ciência especulativa que estuda a POSSIBILIDADE de vida ou é melhor nos preocuparmos com a REALIDADE e usarmos o estudo para resolvermos os problemas já existentes? Sem dúvida a segunda opção. O grande problema é que muitas vezes os grandes pensadores científicos, como os estudantes da biologia, as vezes esquecem que o principal motivo pelo qual estudam é a vida, como já diz o nome em latim "bio", e a sua manutenção e quando esquecem esse conceitos básicos gastam dinheiro e tempo com aspectos supérfluos e degenerativos como as famosas bombas atômicas por exemplo. A biologia e as ciências em geral de nada adiantam se não contribuirem para a manutenção da vida, assim, quando avançarmos nos estudos que nunca nos esqueçamos dos nossos valores principais e que as vidas dos nossos iguais, por mais que sejam miseráveis, ainda são mais importantes que aquelas grandes descobertas científicas, que não passam de meras teorias, que um dia se transformarão em uma simples folha de livro.
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